ESCOLHA BEM SUAS BATALHAS

Todo mundo conhece a história de Davi e Golias. O menino sardento, com cinco pedras e uma funda nas mãos, derruba o gigante rival. Ele se torna herói nacional, comandante do exército e genro do rei. Sua vida mudaria para sempre. 

O que nem todos conhecem é a história do outro gigante que ele enfrentaria anos mais tarde. (leia a história completa em II Sm 21:15-17). Era, provavelmente, um descendente dos enaquins, talvez até parente do Golias. Davi ficou em maus lençóis. Ele já não era mais um menino, mas o rei de Israel. O gigante estava prevalecendo contra ele até que seu sobrinho Abisai, um dos seus guardas de elite, foi ao seu encontro e o ajudou a escapar da morte. Naquele dia, os oficiais do exército chegaram à conclusão de que ele não deveria mais sair à guerra. Sua vida era preciosa demais para a nação e eles não queriam perde-lo. 

Aprendemos lições importantes nesse episódio. Guarde-as com você. Um dia você vai precisar delas. 

Precisamos aprender a respeitar nossos limites. Tem coisa que a gente simplesmente não consegue enfrentar sozinho. Mesmo que já tenhamos enfrentado antes. A vida muda, o contexto se altera. A vitória de ontem não garante a de hoje. 

Precisamos aprender a escolher nossas batalhas. Tem guerra que não vale a pena. A maturidade e a vida vão nos ensinando isso e a gente precisa aprender logo. Gastar energia para tentar mudar o que não pode ser mudado é um desperdício fatal. Concentre-se no que é realmente importante.

Precisamos aprender a aceitar ajuda. Tem horas na vida (e não são poucas) em que a gente não dá conta sozinho. E se podemos contar com o socorro de amigos leais, sorte a nossa! Feliz aquele que tem alguém disposto a arriscar o próprio pescoço para salvar sua pele. 

Não somos invencíveis. Não somos super-heróis. Somos de carne e osso. Temos limitações e fraquezas. Temos dias maus. 

Corajoso é aquele que sabe até onde pode ir e quando precisa parar. 

Pense nisso.