THANKSGIVING E BLACK FRIDAY

Hoje é feriado aqui na América. É o Dia Nacional de Ação de Graças. Basicamente, a origem dessa celebração remonta ao tempo dos Pilgrim Fathers, os Pais Fundadores, os pioneiros do que hoje conhecemos como os Estados Unidos.

Depois de enfrentar o frio, a fome e as doenças que vitimaram cerca de metade dos primeiros 90 pioneiros que haviam chegado à baía de Massachussets um ano antes. Eles decidiram agradecer a Deus por um ano de colheita e pela sobrevivência em sua nova terra.

Por muito tempo esse foi o espírito da data. Atualmente, para boa parte dos norte-americanos, a coisa se resume a comer peru e esperar pela Black Friday. E então volta a farra do consumo, em que muita gente compra o que nem precisa (só porque está barato), e se concentra de novo no que NÃO TEM, ao invés de permanecer grato e satisfeito com o que JÁ TEM. É pena que seja assim. Gratidão não pode ser um momento, é um estilo de vida.

O oposto da gratidão é a murmuração. Não é uma questão cultural, mas espiritual. Não tem a ver com as coisas que acontecem com a gente, mas com nossa reação a elas. Não é conformismo, é contentamento. É demonstração de que entendemos a ideia de “dar graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus”. (I Tessalonicenses 5:18). É sinal de maturidade.

Experimente fazer agora mesmo uma lista de motivos para agradecer a Deus, ao seu próximo e até àqueles que você nem conhece, mas que tornam sua vida melhor. Quantos itens ela teria? 10? 20? 100? Seria maior do que sua lista de pedidos e desejos?

Steven Scott diz que “é impossível ser grato e infeliz ao mesmo tempo”. Você concorda?