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ESTUFA OU TRITURADOR?

Uma estufa é um ambiente protegido, que oferece as condições ideais de temperatura e irrigação. Assim, as plantas aumentam seu desenvolvimento e produtividade, uma vez que não ficam expostas às condições climáticas.

Amo usar essa metáfora para explicar o papel de uma organização (seja uma igreja, uma escola, um partido político ou uma empresa) em relação ao crescimento de seus membros. Qualquer empreendimento que se pretenda eficiente  deve priorizar e disponibilizar um ambiente que promova o desenvolvimento das pessoas, em todas as áreas. Se for uma igreja , por meio do ensino, do discipulado, da comunhão, da vida comum. Se for uma empresa ou outra organização, por meio do treinamento, do feedback, da avaliação. Quando cumpre esse papel, a organização impacta o mundo (ou o mercado), pela ação de pessoas maduras e produtivas, que farão diferença dentro e fora dos seus portões.

Um triturador de papel é uma máquina que oferece as condições ideais para destruir, eliminar e descartar documentos e impressos que não nos servem mais. Tem o seu valor, desde que a intenção seja jogar alguma coisa no lixo, descartar aquilo que não interessa mais.

Detesto usar essa metáfora, mas ela explica o que muitas organizações fazem com os talentos (ou com os dons) de que dispõem. Ao invés de identificar, gerir e desenvolver o potencial existente, acabam por usar o máximo que podem pelo tempo que conseguirem. Quando não interessa mais, simplesmente descartam. Quando agem assim, essas instituições não fazem mais diferença no mundo onde estão inseridas. Se sumissem do mapa, ninguém notaria.

Estufas geram ciclos de produtividade. Trituradores geram ciclos de inutilização.

Acompanhe os próximos textos e vamos falar um pouco sobre o que causa esses ciclos, tanto da parte da comunidade como da parte dos indivíduos.

 

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